A concorrência está ai para todos os setores do mercado, até mesmo para os profissionais da saúde. Afinal, os médicos também precisam de clientes! E para os que estão no início da carreira, isso pode ser ainda mais complicado.
O marketing é um caminho para conseguir divulgar o consultório ou clínicas através da publicidade ou propaganda e, assim, atrair mais clientes. O problema é que, por ser uma área que exige muitos cuidados, é preciso ter cautela no uso dessas estratégias.
Para ajudá-lo, mostraremos a seguir algumas regras importantes de marketing médico para que você não prejudique sua imagem profissional e alcance bons resultados se posicionando de maneira correta e com credibilidade. Continue a leitura!
Fotos de clientes em material promocional
Quem não gosta de ver as famosas fotos de antes X depois de procedimentos médicos? Especialmente se forem relacionadas à estética.
Não dá para negar, realmente é uma estratégia que atrai muitos clientes. Entretanto, essa prática é proibida de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), mesmo se ele permitir a veiculação das fotos.
Os únicos momentos em que essas imagens podem ser utilizadas (e com a autorização do cliente), são em apresentações e eventos de trabalhos científicos.
Redes sociais
As redes sociais possuem uma audiência enorme! Para se ter uma ideia, em seu último levantamento, o Facebook divulgou que já possui cerca de 1,94 bilhão de usuários ativos. Sendo a maior rede social do mundo.
Com esse número expressivo, essas mídias tornaram-se poderosas ferramentas de marketing, com recursos bem interessantes para quem deseja divulgar o seu negócio.
O CFM permite que os médicos utilizem esses canais. Mas para usá-los, você deve inserir todos os seus dados, como nome completo, endereço e telefone do consultório. Além do Registro de Qualificação de Especialista (RQE), número do CRM e suas especialidades, que precisam estar registradas no próprio CRM.
As publicações devem ser de cunho educativo e nunca autopromocionais. As redes sociais também podem servir como um canal de comunicação entre o profissional e seu cliente.
Mas atenção! Consultas e diagnósticos jamais devem ser passados por essas ferramentas. O atendimento presencial nesse sentido é imprescindível.
Especialidades
Não precisamos nem falar que declarar uma especialidade que não possui é completamente antiético, não é mesmo?
Inclusive, o CFM impede que qualquer profissional faça isso, mesmo que indiretamente. Afinal, em alguns anúncios, pode-se levar o cliente a entender que o médico trata de determinadas doenças, quando, na verdade, esse profissional não possui tais credenciais.
As especialidades devem estar bem claras e divulgadas apenas por profissionais que têm as áreas e funções reconhecidas pelo Conselho.
Catálogo da clínica
Os materiais informativos da clínica, como os catálogos, também são uma forma de comunicação. E por isso, também possuem algumas regras.
Eles apenas podem conter informações sobre as especialidades de cada profissional da clínica. Além disso, todos os materiais impressos devem trazer o nome completo do médico, com a área de atuação, o CRM local e o Registro de Qualificação de Especialista (RQE).
Se for pessoa jurídica, o nome e o CRM do responsável técnico precisam ser apresentados.
A identidade visual também é fundamental, pois deve-se garantir um padrão a ser seguido em todos os materiais impressos do consultório.
Esses são alguns cuidados que precisam ser tomados na hora de fazer o marketing do seu consultório. Se quiser saber mais sobre o que é ou não permitido, faça a leitura do Manual de Publicidade Médica, disponibilizado pelo CFM.
Agora que você já está por dentro do assunto, use o nosso espaço de comentários para contar as suas experiências e dúvidas em relação marketing médico!