Com o passar dos anos e avanço da tecnologia, a pergunta que nunca muda é: a mídia tradicional vai morrer? Inclusive, artigos e especulações não faltam e, por diversas vezes, acabam confundindo o leitor. Alguns profissionais mais modernos defendem o uso exclusivo das campanhas digitais e, outro, os mais tradicionais, as chamadas mídias de massa.
Mas, afinal, como escolher em qual anunciar? Aliás, é preciso mesmo optar por uma ou podemos trabalhar com as duas?
Neste artigo, essas e outras questões serão respondidas, bem como apontar os prós e contras de cada mídia. Confira!
Mídias tradicionais
As mídias tradicionais são todos os anúncios que não estão presentes na internet. Ou seja, jornais, revistas, TV, rádios, eventos e etc, fazem parte deste universo e ainda são de extrema relevância para o mundo da publicidade. Como tudo nessa vida, é preciso pensar, analisar e considerar mediante a uma escolha. Confira, abaixo, as vantagens e desvantagens da mídia offline:
Prós
Audiência: segundo pesquisa realizada pelo IBOPE, em 2017, 61,2% da população assiste TV (sendo que, com relação à faixa etária: pessoas com 04 a 24 anos correspondem a 24,5% da audiência e a partir dos 50 anos, 36,7%).
Investimento: apesar do aumento da audiência nas redes sociais, o volume total gasto em publicidade nas mídias tradicionais ainda é maior e, segundo a projeção, irá se manter assim pelo menos até 2021.
Segmentação: já vem pronta. Os jornais/programas já têm o seu público bem direcionado, facilitando a escolha de onde inserir a campanha.
Contras
Persona: nas mídias de massa você não consegue ter certeza que a sua persona foi impactada pelo seu anúncio. Com isso, além de não ter a possibilidade de ter métricas mais detalhadas, você corre o risco de atingir públicos que não têm nada a ver com o seu negócio.
Verba: os valores dessas mídias são pré estabelecidos, de acordo com programa e horário. Geralmente, é um custo alto, ainda mais para pequenas empresas.
Formato: vídeos e vinhetas, por exemplo, já possuem um tempo padrão que deve ser obedecido e que limitam a criação.
Tempo: por ter dia e horário pré estabelecido de veiculação, não se pode aproveitar o timing de um assunto que está em alta.
Mídias digitais
Ao contrário das mídias tradicionais, a mídia online é, como o próprio nome diz, uma mídia na internet. Anúncios nas redes sociais (Facebook, Instagram, Youtube, Snapchat e outros), Google, blogs, sites e etc, são algumas das possibilidades, e mais usuais, de divulgar sua marca, de forma paga. Porém, assim como a mídia de massa, pontos positivos e negativos também existem para ela, saiba quais são:
Prós
Segmentação: com uma persona bem definida, você consegue atingir, de forma eficiente, o seu cliente (atual e futuro). Otimizando, assim, a verba disponível.
Verba: não é porque está na internet que vai ser barato. Cada meio de divulgação tem o seu valor. Mas, em comparação a outros meios, ainda é, sem dúvida, um investimento mais em conta.
Métricas: é possível saber, com precisão, o alcance do anúncio, quantas pessoas interagiram, se envolveram, compram e etc.
Timing: surgiu um assunto que, de repente, está sendo falado por todos? É possível, na mesma hora, fazer um patrocínio relacionado ao tema.
Viral: se o tema do anúncio for interessante e cair no gosto do público, ele pode ser compartilhado por uma infinidade de pessoas e gerar um resultado muito maior do que o esperado.
Palavras-chave: com a escolha das palavras certas e um conteúdo bem trabalhado, seus anúncios conseguem impactar diretamente sua persona, independente do estágio em que ele se encontre (início, meio ou fundo do funil).
Contras
Profissional: basicamente, o que pode ir contra este tipo de patrocínio é a falta de um profissional qualificado.
Investir qualquer verba, mas sem saber como usar as ferramentas ou para quem destinar, é, basicamente, jogar dinheiro fora.
Plataformas como Facebook ADS e Google Adwords precisam ser trabalhadas com atenção e diariamente. Testes e melhorias constantes são um dos fatores cruciais para um bom desempenho e retorno sobre o investimento.
E agora?
Agora ficou mais fácil decidir? Tenho certeza que sim. Mas, vamos com calma! Existem ainda algumas outras análises que precisam ser feitas antes da decisão final. Vamos lá: antes de iniciar seu investimento em campanhas digitais, responda às seguintes perguntas:
1) Qual é o seu segmento?
2) Qual o seu objetivo?
3) Qual a região em que você atua?
4) Quem são os seus concorrentes?
5) Qual é o seu público? E a sua persona, já está bem definida?
Parecem perguntas óbvias e até muito simples, mas são as respostas delas que irão definir onde você, sua clínica ou consultório deverão investir.
Isso porque cada persona está em um tipo de canal, seja na tv ou no Facebook. Não adianta, por exemplo, fazer um anúncio no rádio, se quem consome o seu serviço passa a maior parte do tempo no Instagram, certo?! Porém, nada te impede também de fazer anúncios em ambos os meios, um complementando o outro, assim, potencializando a sua ação.
Dito isto, uma coisa é certeira: fazer anúncios sempre será a estratégia mais assertiva, independente de qual estágio sua carreira esteja. Sua clínica/consultório precisa aparecer para que novos pacientes tomem conhecimento. Mas, se ainda não estiver certo sobre isso, confira, clicando aqui, a importância do marketing digital para a área da saúde e como começar uma estratégia online.
E, se mesmo ao final deste artigo você sentiu dificuldade em decidir ou prefere não investir nisso sozinho, aqui na GIP temos uma equipe especialista em Marketing e Planejamento que irá lhe ajudar, seja escolhendo o melhor canal de divulgação, no reposicionamento da marca, nas novas estratégias ou no que mais seu negócio precisar!